O ex-gerente de segurança do presídio Milton Soares de Carvalho, o 470, Jesus Maia de Oliveira, 43 anos, foi condenado a mais de 7 anos de prisão pelo crime de tráfico de drogas e porte ilegal de arma.
A prisão dele, que levou a condenação, aconteceu na manhã do dia 29 de novembro deste ano, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, em uma residência, localizada no Bairro Esperança da Comunidade, na Zona Leste de Porto Velho. Ele foi flagrado com várias porções de droga dentro de um carro oficial da Sejus e com uma arma de fogo sem registro.
Segundo a Polícia, as buscas ocorreram após uma investigação prévia desenvolvida. Eles receberam uma denúncia relatando o crime de tráfico de drogas praticado por Jesus Maia.
A Delegacia de Delitos Cometidos no Sistema Penitenciário recebeu informações relatando o envolvimento de Jesus Maia na difusão de substância entorpecente no sistema prisional. As informações detalharam ainda, que parte do esquema criminoso era organizada por meio de aplicativo de trocas de mensagens em aparelhos celulares e ligações telefônicas.
De posse das informações, a equipe policial obteve ordem judicial com o objetivo de cumprir mandado de busca e apreensão de aparelhos celulares de posse de Jesus Maia.
A equipe policial diligenciou até a residência do servidor para dar cumprimento da ordem. Ao chegar próximo do imóvel, os policiais visualizara Jesus Maia saindo de sua residência na condução do veículo Gol. Ao notar a presença da viatura no local, ele entrou novamente com o veículo na garagem do seu imóvel, mas foi abordado pelos policias.
Durante as buscas, os policiais localizaram no banco do passageiro várias porções de maconha escondidas dentro de uma caixa de remédio. Dentro de uma sacola foram encontrados diversos bilhetes contendo anotações.
As buscas no veículo continuaram, e os investigadores encontraram duas pistolas municiadas. Uma das armas pertencia a Sejus, e outra era de propriedade do agente. Ao apresentar a documentação da arma, os policiais constataram que estava com o registro vencido.
Na revista pessoal, os policiais encontraram dois aparelhos celulares. Dentro do guarda-roupa do agente, os policiais encontraram vários bilhetes utilizados dentro dos presídios.
No seu interrogatório Jesus Maia disse que a denúncia era falsa, que foi uma armação, plantaram droga no carro dele. Sobre a arma, ele alegou que usava para se defender por causa de ameaças que recebia. Ele afirmou ainda, que agia de forma rigorosa e por isso sofria ameaças.
Na sentença o juiz disse que muito embora o réu negue a prática delitiva, alegando desconhecimento da substância apreendida no interior do veículo, as provas produzidas e as circunstâncias do caso revelam o contrário, sendo suficientes para ensejar um decreto condenatório.
Por fim, Jesus Maia foi condenado a sete anos e dez meses de prisão e um ano de detenção por posse de drogas e uso de arma, uma pistola.
Fonte: Rondônia agora
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