Bolivianos bloqueiam estradas contra adiamento de eleições
O governo interino da Bolívia, que assumiu após um golpe com participação militar que derrubou Evo Morales no ano passado, sancionou uma lei na quinta-feira, 13, que confirma o adiamento da eleição presidencial para 18 de outubro.
O adiamento tem sido visto como uma forma de manter a direita golpista no poder, uma vez que o candidato da esquerda, Luis Arce, do MAS (partido de Evo), aparece na frente em todas as pesquisas de intenção de voto.
Diversos protestos têm ocorrido por parte da oposição contra o adiamento. A Central Obrera Boliviana (CUT do país) realizou diversos protestos, com fechamento de estradas, contra o adiamento.
A lei boliviana prevê penalidades criminais a qualquer esforço de alterar a data - o que irá atingir a oposição. A nova lei foi rejeitada pela COB. O dirigente sindical Juan Carlos Huarachi disse que a lei "nunca foi combinada com o povo". A ONU e a União Europeia, por outro lado, defendem o adiamento.
Fonte: Brasil 247/(Foto: Prensa Latina)
O governo interino da Bolívia, que assumiu após um golpe com participação militar que derrubou Evo Morales no ano passado, sancionou uma lei na quinta-feira, 13, que confirma o adiamento da eleição presidencial para 18 de outubro.
O adiamento tem sido visto como uma forma de manter a direita golpista no poder, uma vez que o candidato da esquerda, Luis Arce, do MAS (partido de Evo), aparece na frente em todas as pesquisas de intenção de voto.
Diversos protestos têm ocorrido por parte da oposição contra o adiamento. A Central Obrera Boliviana (CUT do país) realizou diversos protestos, com fechamento de estradas, contra o adiamento.
A lei boliviana prevê penalidades criminais a qualquer esforço de alterar a data - o que irá atingir a oposição. A nova lei foi rejeitada pela COB. O dirigente sindical Juan Carlos Huarachi disse que a lei "nunca foi combinada com o povo". A ONU e a União Europeia, por outro lado, defendem o adiamento.
Fonte: Brasil 247/(Foto: Prensa Latina)
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