Joe Biden e Donald Trump
O presidente Donald Trump (Partido Republicano) e o ex-vice presidente Joe Biden (Partido Democrata) fazem, nesta terça-feira (29), o primeiro debate da eleição americana. Biden deve aproveitar a denúncia feita pelo jornal The New York Times no último domingo (27), de que o atual mandatário americano ficou 10 anos sem pagar imposto. O candidato democrata já divulgou que pagou US$ 300 mil em impostos, 400 vezes mais do que o seu adversário. No debate, a expectativa é que Trump argumente que em 36 anos no Senado e 8 na vice-presidência, Biden fez nada pelo povo americano.
Um segundo tema que pode estar presenta no confronto diz respeito à Corte Suprema dos EUA. Trump quer nomear uma substituta na Suprema Corte para a juíza Ruth Bader Ginsburg, que morreu no dia 18. O presidente pretende ratificar no Senado o nome de sua escolhida, Amy Coney Barrett. Em 2016, a maioria republicana no Senado bloqueou a sabatina do indicado pelo então presidente Barack Obama para uma vaga na Suprema Corte 8 meses antes das eleições. O argumento foi é de que o correto seria esperar o resultado das urnas, de acordo com relatos da CNN.
A economia é outro assunto previsto para o debate. No governo Obama, Joe Biden negociou com o Congresso o pacote de resgate das empresas e das famílias. Agora ele propõe aumentar os impostos de grandes empresas e famílias ricas, cobrar mais das indústrias americanas que mantêm suas fábricas fora do país e oferecer incentivos fiscais para que elas voltem a produzir nos EUA. Já Trump afirma que em seu governo os Estados Unidos tiveram o maior índice de crescimento e o melhor desempenho na Bolsa.
A pandemia também estará em pauta, até porque os EUA ocupam o primeiro lugar no ranking mundial de confirmações (7,3 milhões), atrás da Índia (6,2 milhões) e do Brasil (4,7 milhões). Os americanos também estão na primeira colocação em quantidade de mortes (210 mil) provocadas pelo coronavírus, atrás do Brasil (142 mil) e da Índia (97 mil).
Biden deve responsabilizar Trump pelos números preocupantes da Covid-19 no país. Negacionismo e posições favoráveis à reabertura da economia estão entre os motivos para críticas ao presidente, que também culpou a China pela pandemia. Trump acusa, ainda, o governo Barack Obama de ter sido negligente com o sistema de saúde americano.
Um quinto tema que pode estar entre as discussões é a violência. Trump afirma ser "o presidente da lei e da ordem" e acusa os democratas de pretenderem reduzir verbas para a polícia. O seu oponente diz que não diminuiria as verbas, mas investiria no treinamento para os policiais adotarem táticas não-violentas. Biden também já afirmou que decidiu ser candidato após a declaração de Trump de que havia "pessoas muito boas" entre os supremacistas brancos que participaram de uma marcha em Charlottesville, na Virgínia, em agosto de 2017.
Os candidatos devem abordar, ainda, a integridade do processo eleitoral. Trump prevê uma fraude no pleito, porque boa parte dos votos será enviada pelo correio este ano em decorrência da Covid-19. Tradicionalmente, os democratas votam mais pelo correio do que os republicanos. O eleitorado de mais baixa renda, que tende ao voto democrata, têm mais dificuldade de ir a uma seção eleitoral num dia normal de trabalho.
Biden alega não haver provas de que o voto pelo correio não seja seguro.
O presidente Donald Trump (Partido Republicano) e o ex-vice presidente Joe Biden (Partido Democrata) fazem, nesta terça-feira (29), o primeiro debate da eleição americana. Biden deve aproveitar a denúncia feita pelo jornal The New York Times no último domingo (27), de que o atual mandatário americano ficou 10 anos sem pagar imposto. O candidato democrata já divulgou que pagou US$ 300 mil em impostos, 400 vezes mais do que o seu adversário. No debate, a expectativa é que Trump argumente que em 36 anos no Senado e 8 na vice-presidência, Biden fez nada pelo povo americano.
Um segundo tema que pode estar presenta no confronto diz respeito à Corte Suprema dos EUA. Trump quer nomear uma substituta na Suprema Corte para a juíza Ruth Bader Ginsburg, que morreu no dia 18. O presidente pretende ratificar no Senado o nome de sua escolhida, Amy Coney Barrett. Em 2016, a maioria republicana no Senado bloqueou a sabatina do indicado pelo então presidente Barack Obama para uma vaga na Suprema Corte 8 meses antes das eleições. O argumento foi é de que o correto seria esperar o resultado das urnas, de acordo com relatos da CNN.
A economia é outro assunto previsto para o debate. No governo Obama, Joe Biden negociou com o Congresso o pacote de resgate das empresas e das famílias. Agora ele propõe aumentar os impostos de grandes empresas e famílias ricas, cobrar mais das indústrias americanas que mantêm suas fábricas fora do país e oferecer incentivos fiscais para que elas voltem a produzir nos EUA. Já Trump afirma que em seu governo os Estados Unidos tiveram o maior índice de crescimento e o melhor desempenho na Bolsa.
A pandemia também estará em pauta, até porque os EUA ocupam o primeiro lugar no ranking mundial de confirmações (7,3 milhões), atrás da Índia (6,2 milhões) e do Brasil (4,7 milhões). Os americanos também estão na primeira colocação em quantidade de mortes (210 mil) provocadas pelo coronavírus, atrás do Brasil (142 mil) e da Índia (97 mil).
Biden deve responsabilizar Trump pelos números preocupantes da Covid-19 no país. Negacionismo e posições favoráveis à reabertura da economia estão entre os motivos para críticas ao presidente, que também culpou a China pela pandemia. Trump acusa, ainda, o governo Barack Obama de ter sido negligente com o sistema de saúde americano.
Um quinto tema que pode estar entre as discussões é a violência. Trump afirma ser "o presidente da lei e da ordem" e acusa os democratas de pretenderem reduzir verbas para a polícia. O seu oponente diz que não diminuiria as verbas, mas investiria no treinamento para os policiais adotarem táticas não-violentas. Biden também já afirmou que decidiu ser candidato após a declaração de Trump de que havia "pessoas muito boas" entre os supremacistas brancos que participaram de uma marcha em Charlottesville, na Virgínia, em agosto de 2017.
Os candidatos devem abordar, ainda, a integridade do processo eleitoral. Trump prevê uma fraude no pleito, porque boa parte dos votos será enviada pelo correio este ano em decorrência da Covid-19. Tradicionalmente, os democratas votam mais pelo correio do que os republicanos. O eleitorado de mais baixa renda, que tende ao voto democrata, têm mais dificuldade de ir a uma seção eleitoral num dia normal de trabalho.
Biden alega não haver provas de que o voto pelo correio não seja seguro.
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