
A revista Economist traz nesta semana uma reportagem em que afirma que uma vitória do democrata Joe Biden mudaria a política americana em áreas que vão do clima à imigração, mas a quantidade de votos que o republicano Donald Trump conseguiu mostra que o populismo seguirá vivo nos EUA.
Duas conclusões serão tiradas "do fracasso da América em rejeitar o trumpismo de forma mais decisiva", escreve a Economist: nacionalistas que buscam inspiração no republicano reconhecerão que seu tipo de política tem futuro fora dos EUA e haverá mais cautela no resto do mundo para confiar no país.
No primeiro caso, a revista diz que uma forte "abjeta" de Trump poderia trazer problemas para o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e para a expoente da extrema direita da França Marine Le Penn. Mas, em vez disso, o ex-líder do partido Brexit no Reino Unido Nigel Farage ensaia um retorno.
"Biden, por outro lado, está imerso nos valores tradicionais da diplomacia americana", segundo a Economist. Para a revista, ele tentaria restaurar laços com aliados e fortaleceria a governança global, permanecendo na Organização Mundial da Saúde e assinando o acordo de Paris sobre mudança climática.
"Mas depois desse resultado eleitoral, todos saberão que tudo poderá se reverter em 2024", diz a revista.
Fonte:Notícia ao Minuto
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