A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (30), na baixada maranhense, a Operação Apachetas, para combater os crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, lavagem de capitais, e o comércio ilegal de armas de fogo naquela região. Houve cumprimento de mandado de prisão e buscas em Rondônia.
Segundo a Polícia Federal, os policiais cumpriram dois mandados de busca e um de prisão no município de Vilhena.
De acordo com a PF, os entorpecentes comercializados eram provenientes de países produtores de cocaína como Peru e Colômbia, que fazem fronteira com o Brasil.
A investigação conduzida pela Polícia Federal no Maranhão teve início em 2017, e após a realização de inúmeras diligências, foi possível identificar e qualificar dezenas de envolvidos que em comunhão de desígnios constituíram, no mínimo, três associações criminosas com atuação nos estados do Amazonas, Rondônia, Pará e Maranhão.
Com a investigação policial foi possível acompanhar a apreensão de aproximadamente 600 quilos de cocaína, bem como efetuar o desmantelamento de um laboratório próprio para manipulação de drogas com balança de precisão, material de embalagem, prensa hidráulica e diversos produtos químicos para mistura.
Neste contexto, a Polícia Federal representou judicialmente por 26, mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão, sendo tais pedidos deferidos pela 2º Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Estado do Maranhão.
Além das prisões e buscas, a operação teve como objetivo a descapitalização das organizações criminosas com o sequestro de bens e valores. Os envolvidos, caso condenados, podem ser apenados com até 47 anos de reclusão.
Os cumprimentos das ordens judiciais ocorreram nas cidades de Manaus (AM), Castanhal (PA), Vilhena (RO) e em Pinheiro (MA). A ação contou com participação de 160 servidores da Polícia Federal e 4 investigadores da Policia Civil do Maranhão - PCMA, os quais auxiliaram as buscas com a utilização de dois cães farejadores.
A operação foi denominada Apachetas, que historicamente consiste em um amontoado de pedras que o viajante (indígena) colhe na beira da estrada e deposita umas em cima das outras, durante caminhada pelas trilhas da cordilheira dos Andes (Peru).
Fonte: Rondoniagora
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