Especialista esclarece sobre novos sintomas da covid-19 e efeitos colaterais gerados por medicamentos

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Especialista esclarece sobre novos sintomas da covid-19 e efeitos colaterais gerados por medicamentos



Ao longo deste período pandêmico, diferentes sintomas e formas de tratamento para a covid-19 têm sido analisados e acompanhados por médicos e especialistas no assunto, a fim de evitar agravamentos da doença. Neste sentido, o Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), tem buscado transparecer as informações sobre o vírus.

Os parâmetros da medicina do Brasil, adotados desde o começo da pandemia pelo Ministério da Saúde (MS), indicam que o indivíduo doente que esteve exposto ao vírus, geralmente, apresenta sintomas comuns de febre, tosse e cansaço. No entanto, esses sinais podem se manifestar de outras maneiras, assim que é confirmada a infecção na pessoa.

De acordo com o infectologista, Armando Noguera, tudo isso ocorre após o chamado período de incubação, na qual a pessoa infectada não demonstra indícios imediatos da doença. Somente depois de três dias de contato com uma pessoa contaminada ocorre um período de “viremia”, ou seja, haverá aumento do efeito do vírus no organismo.

“Os primeiros sintomas podem vir acompanhados de sintomas gastrointestinais até o 14º dia, sendo os mais comuns diarreia, dor abdominal, náuseas e vômitos associados à piora do quadro respiratório, gerando coriza, anosmia (falta de olfato) e perda do paladar, assim como sintomas mais raros como conjuntivite. Essa evolução da doença é considerada um caso típico do paciente”, explica.

Noguera, ainda esclarece que os sintomas já mencionados devem ser observados pela própria pessoa que suspeita estar com a doença. Após a observação, o indivíduo tem que ir ao médico se consultar e fazer o exame para detectar ou descartar o contágio e infecção. O teste adequado neste momento inicial é o PCR (reação em cadeia de polimerasea), detectando o vírus com coleta, por meio do swab de secreção nasal.

EFEITOS DA VACINA

Tanto as vacinas já existentes quanto os medicamentos, estão ainda em estudo para a prevenção e o tratamento do coronavírus. A compreensão em relação ao efeito imunológico dos mesmos é fundamental por parte da sociedade.

O infectologista conta que a vacina é feita para gerar uma resposta imune contra a doença, à medida em que a mesma é desenvolvida a partir de um vírus inativado, que ao ser aplicado no indivíduo, oferece a imunidade. “Essa pessoa não pode estar contaminada, se estiver, a substância não terá efeito algum”, complementa.

De modo geral, com a vacina, é produzida no corpo a defesa (anticorpos), criando imunidade para quem não está doente, sendo necessário tomar a primeira e segunda doses para garantir o efeito. “Atualmente, a preocupação está voltada para as mutações da SARS-CoV-2, devido ao surgimento de variantes, pois, isso prejudica o efeito positivo dos imunizantes. Assim, devemos ter muito cuidado com o risco de infecção com as chamadas novas cepas”, alerta Armando.

A situação descrita pelo médico reflete em casos de pessoas que são vacinadas, mas se contaminam com a doença. “Infelizmente, este individuo pode ter contraído a variante. Para essa linhagem, no Brasil, estão sendo realizados estudos científicos para eficácia das atuais vacinas e eventuais produções de novos imunizantes”, destaca.

MEDICAMENTOS

Os medicamentos antivirais atuam na destruição dos microrganismos, como a SARS-CoV-2. Para os casos ativos (tratamento domiciliar ou hospitalar) são designados remédios tipo o corticoide como a dexametasona, receitado para diminuir os efeitos da infecção pulmonar. Em situações em que a doença de maneira branda pode ser tratada de forma simples, os médicos sugerem analgésicos, a exemplo da dipirona.

Existem também medicamentos adotados pelo Ministério da Saúde, que combatem de maneira profilática o coronavírus, restaurando a saúde de pessoas acometidas da doença. Noguera reforça a utilização dos remédios hidroxicloroquina, invermectina e azitromicina em pacientes positivados, desde que estejam sendo acompanhados pelo médico especialista que os indicou.

Alguns estudos levam a entender que os medicamentos têm resultados esperados para o tratamento. Caso ocorram possíveis efeitos colaterais, a exemplo da hepatite medicamentosa, o paciente deve procurar o especialista que receitou o produto para avaliar a consequência, evitando danos ainda maiores a sua saúde.


Texto: Jackson Vicente
Fotos: Frank Nery
Secom - Governo de Rondônia

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