Representantes da Associação de Apicultores e Meliponicultores da Amazônia (Apama) e uma equipe técnica da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Porto Velho (Semagric) estiveram na agroindústria familiar de produtos apícolas Casa do Mel, no município de Vilhena, para acompanhar todo o processo de transformação do produto, da coleta ao envasamento.
A ida à agroindústria, com a proposta de buscar conhecimento para incrementar a cultura do mel em Porto Velho, faz parte do calendário de atividades do programa Mel do Porto, que foi criado em 2019, pelo prefeito Hildon Chaves.
No local, foi possível verificar que o processo na agroindústria é todo acompanhado por inspetores da administração pública, que são incumbidos de fazer cumprir a legislação vigente.
O acompanhamento é fundamental para que o mel, depois de processado, receba o selo de qualidade, que agrega valor ao produto, além de possibilitar aos agricultores acesso ao mercado formal.
O programa Mel do Porto é executado pela Semagric, que por enquanto incentiva apenas apicultura agrícola produtiva, o sistema de manejo em que os agricultores criam abelhas para aumentar a produtividade, que é impulsionada pelo trabalho de polinização das culturas em floração.
As abelhas são responsáveis pela polinização natural de aproximadamente 75% do leque de cultivares no Brasil, podendo aumentar a produção em até 40%. Nesse caso, o mel produzido não tem, necessariamente, finalidade comercial.
ESPECIALISTA
O secretário Luís Cláudio, da Semagric, explica que quando prefeito Hildon Chaves orientou a implantação do programa Mel do Porto, a secretaria precisou de estrutura física e humana. “O primeiro passo foi trazer para o projeto um técnico, um especialista no assunto. A partir daí, fomos reunindo apicultores em atividade e produtores interessados em diversificar a produção”, conta o secretário,
Nos 16 meses do projeto, a Prefeitura de Porto Velho já distribuiu centenas de caixas para acomodação de colmeias e fumigadores, ferramenta indispensável no manejo, e também EPIs.
CONHECIMENTO
Luís Cláudio destaca ainda que estes materiais foram importantes na implantação do projeto. “Mas nada poderia ter sido mais valioso que os cursos para capacitação de captura, formação de colmeias, manejo e colheita do mel”, detalha ele.
“O conhecimento não pode ser mensurado. É um patrimônio que nunca se perde e pode ser replicado na comunidade e no círculo familiar”, conclui o secretário.
Texto: Benê Barbosa
Fotos:Semagri
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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