Unidade prisional de onde detentos fugiram fica localizada em Nova Mamoré. Presos são de alta periculosidade.
Porto Velho, RO - Os cinco detentos de alta periculosidade que fugiram da Penitenciária Regional Nova Mamoré (RO), na madrugada de sexta-feira (15), seguem sendo procurados por policiais na região de fronteira entre Rondônia e a Bolívia.
Na noite desta sexta-feira, os fugitivos foram vistos andando na zona rural de Nova Mamoré (RO), e ainda tentaram invadir uma propriedade para fazer a família de refém. O morador da casa, que tinha arma, reagiu a ação e os detentos fugiram e se esconderam numa área de vegetação.
O sitiante contou à Polícia Militar que os fugitivos estavam vestindo "uma farda laranja", supostamente o uniforme usado pelos detentos da penitenciária.
Como existe uma área grande para fazer buscas, a polícia pede para a população informar, através de denúncias, sobre possíveis rastros deixados pelos detentos.
Os cinco fugitivos que estão se escondendo área rural são:
- José Batista de Souza
- Maycon Vieira Ortiz
- Antônio Diego Pereira Castelo
- Cleison Souza Gomes
- Jailson Maia dos Santos
Moradores que tiverem informações sobre o paradeiro de algum deles, a polícia pede para denunciar através do telefone 190 ou também via WhatsApp (69) 9 9985-0885, o disque-denúncia do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron).
Penitenciária Regional de Nova Mamoré
A unidade prisional de onde os detentos fugiram fica localizada na BR-425, perto do rio Mamoré, que divide a fronteira entre Brasil e Bolívia. Perto da penitenciária também há outro rio menor, o Laje, que consequentemente deságua no Mamoré.
Entre a noite de quinta-feira (14) e madrugada de sexta-feira (15), os policiais penais da unidade perceberam uma agitação dos cães que ficam no 'alambrado'.
Ao irem checar o que estava acontecendo, os policiais penais se depararam com uma teresa (corda formada por lençóis torcidos) estendida no solário do Pavilhão A, dando acesso para a parte externa.
Penitenciária Regional de Nova Mamoré fica perto do rio que divide os dois países — Foto: Google/Reprodução
A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) ainda não se manifestou sobre a fuga do presídio.
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