Consultas são realizadas na capital e nos distritos de Extrema, União Bandeirantes e Jaci-Paraná
Muito mais que facilitar o acesso à população que vive em áreas distantes, o serviço proporciona aos moradores da capital e dos distritos atendimento humanizado e de ponta, feito de forma integral entre médicos generalistas e médicos da família e comunidade, juntamente com especialistas do Einstein nas áreas de cardiologia, endocrinologia, neurologia adulto, neuropediatria, pneumologia, psiquiatria e reumatologia.
De março do ano passado até o momento, mais de 1,9 mil consultas foram realizadas na capital, que possui pontos de atendimentos no Centro de Especialidades Médicas (CEM), e nos distritos de Extrema, Jaci-Paraná e União Bandeirantes. Entre os pacientes, está Francisco Nunes, que precisava de uma consulta com médico cardiologista, e conta que recebeu na rede municipal a assistência que precisava.
“Foi tudo dentro do programado, a equipe deu suporte em todos os aspectos, desde a triagem até exames específicos, como um eletrocardiograma feito na hora. A doutora logo fez uma análise clínica detalhada, onde exames antigos e novos foram anexados no meu prontuário. O doutor foi bem holístico e isso já me ajudou muito. Só tenho a agradecer, foi tudo bem eficiente, desde a entrada até a saída”, relata o paciente.
CAPACITAÇÃO
Antes de dar início ao projeto, os médicos da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) passam por um processo de qualificação para os atendimentos remotos. Esses profissionais acompanham os pacientes em cada consulta e são responsáveis por sanar eventuais dúvidas, realizar encaminhamentos, prescrever receitas ou solicitar exames.
Para Celma Calixto, médica da família e comunidade, a telemedicina fortalece a longitudinalidade, um dos princípios da Atenção Primária em Saúde (APS), que consiste no acompanhamento do paciente com o mesmo profissional de saúde por um longo período.
“Eu vejo que a telemedicina impacta principalmente na qualidade dos serviços de saúde, porque o cuidado acaba sendo compartilhado entre o médico especialista focal e o médico da atenção primária, que continua o acompanhamento com o paciente ao longo da vida. Todas as condutas, tanto de exames quanto de medicação, são adequadas à realidade do SUS e à nossa realidade local”.
APOIO
Com a equipe de saúde, outros profissionais estão envolvidos para possibilitar o acesso ao serviço. Entre o apoio, está o trabalho da Superintendência Municipal de Tecnologia da Informação e Pesquisa (SMTI), que viabiliza a transmissão de internet nas unidades de saúde da zona rural.
O Departamento de Regulação, Avaliação e Controle (DRAC), que gerencia a parceria, é responsável também por entrar em contato e agendar as consultas e procedimentos nas unidades de saúde do município. Helison Ribeiro, diretor do DRAC, explica que a modalidade de consulta ampliou o leque de consultas na rede municipal.
“Além de dar uma baixa significativa na nossa fila de espera, a telemedicina possibilitou o ganho de especialidades que não estavam disponíveis no município devido a falta de médico, como por exemplo: reumatologia, pneumologia e neuropediatria”, afirma.
Para a secretária Municipal de Saúde, Eliana Pasini, a telemedicina trouxe mais qualidade e acessibilidade nos serviços de saúde oferecidos no município.
“O papel da Semusa é atuar em toda a extensão de Porto Velho, garantindo a todos o acesso à saúde. Com a telemedicina, é possível alcançar os locais mais distantes da capital, atender aqueles pacientes que precisam de consultas especializadas e oferecer um serviço de excelência com profissionais altamente capacitados”.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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