Os alunos têm o momento cívico com a realização da ordem unida que acontece três vezes na semana
Porto Velho, RO - A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Getúlio Vargas está de casa nova desde janeiro deste ano. A sede da escola foi transferida para as instalações do Colégio Dom Bosco, que encerrou suas atividades há dois anos. O prédio de uma das escolas mais tradicionais, que foi construído na década de 70 na rua Prudente de Morais com Raimundo Cantuária, no bairro Areal, em Porto Velho, passará por uma reforma geral pela primeira vez. Além da mudança de prédio, o ensino na unidade também mudou, e passou desde o ano passado a ser Escola Cívico-Militar.
Segundo a diretora da unidade, Luciana Andreia Holtz essa modalidade de ensino atraiu mais alunos e melhorou o processo de ensino-aprendizagem. Luciana explicou que o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas, educacional, didático-pedagógica e administrativa, com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares. “Os militares atuam no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação são responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico”, explicou.
Desde 2020 o governo do Estado tem implantado Escolas-Cívicos Militares, especialmente, em ambientes de vulnerabilidade social, para ajudar a dar mais dignidade e condições para a mudança da visão e de comportamento dos estudantes. “Temos o compromisso de ter escolas com condições de atender cada vez melhor os estudantes, pois acreditamos que a educação é transformadora, é a partir dela que a nossa população tem condições de melhorar a qualidade de vida e contribuir para um estado mais desenvolvido. Essa união entre cívico e o militar fortalece a disciplina nas escolas”, pontuou o governador, Marcos Rocha.
De acordo com a diretora, participam da iniciativa militares da reserva das Forças Armadas. Eles são chamados pelo Ministério da Defesa. “Aqui na escola atuam um sargento pela manhã, e dois sargentos no período da tarde. E há previsão de chamamento através de processo seletivo de mais militares para a nossa escola”, esclareceu.
Luciana destacou que atualmente estão matriculados 725 alunos entre os períodos da manhã e tarde; e educação de jovens e adultos que ocorre no período noturno. “Temos 12 salas de aula e uma quadra de esportes. É um ambiente mais amplo e estruturado. Os alunos têm o momento cívico com a realização da ordem unida que acontece três vezes na semana. Toda terça os alunos cantam o hino nacional e na quinta eles cantam o hino do Estado e do município. É estimulado esse momento de civismo e os estudantes também têm a oportunidade de conhecer os símbolos nacionais”, explicou.
Mais recentemente, a escola foi contemplada com a entrega de um ônibus e quatro notebooks. “São importantes aquisições que vão ajudar muito no desenvolvimento e agilidade do nosso trabalho”, enfatizou a diretora. Outra novidade foi o lançamento no início do mês de março de um canal exclusivo da escola na página do You Tube – memórias do gv-ro Vargas. “A finalidade é informar os pais sobre os acontecimentos na escola e apresentar o trabalho dos alunos e suas habilidades desenvolvidas no dia a dia”, destacou.
Com a mudança do prédio do bairro Areal para o centro da cidade a procura por matrículas aumentou significativamente. “Antes atendíamos alunos dos bairros vizinhos como o Mocambo, Santa Bárbara e Triângulo. Com a implementação do ensino cívico militar, temos alunos matriculados que residem no Residencial Orgulho do Madeira, que fica no bairro Socialista; ou seja, o fato da localização e de ser militarizada são dois grandes atrativos para os pais”, acredita a diretora.
Fonte: Secom - Governo de Rondônia
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