Porto Velho, RO - Ainda sem o impacto da redução de preços dos combustíveis, a prévia da inflação apresentou alta de 0,51% no mês de maio, na comparação a variação de 0,57% em abril, mostram números revelados nesta quinta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com a desaceleração, o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) acumula alta de 3,12% no acumulado dos últimos 12 meses, resultado abaixo da meta pré-estipulada pelo governo para o ano.
Como os dados do índice são coletados até o dia 15, eles ainda não refletem a decisão da Petrobras de diminuir os preços cobrados pela gasolina, o diesel e o gás de cozinha nas refinarias do Brasil. A medida começou a valer justamente no último dia 16.
No mês, as maiores influências para a alta dos preços partiram do grupo de alimentação e bebidas em domicílio (+1,02%), com a disparada de 6% no valor do leite longa vida, item responsável pelo maior impacto positivo do indicador em maio.
Também pesaram contra o bolso das famílias a variação nos preços do tomate (+18,8%), da batata-inglesa (+6,6%) e do queijo (+2,4%). No lado das quedas, os destaques foram o óleo de soja (-4,13%) e as frutas (-1,52%).
Já o campo da alimentação fora do domicílio ganhou ritmo ao subir 0,55%, após alta de 0,73% em abril. O lanche avançou de 0,82% em abril para 1,08% em maio, enquanto a refeição (+0,46%) registrou resultado inferior ao do mês anterior (+0,52%).
Transportes
Em abril, o grupo de transportes apresentou deflação de 0,04%, variação negativa puxada pela queda de 17,26% nos preços das passagens aéreas, maior influência negativa do mês, após alta de 11,96% em abril.
Entre os combustíveis (+0,12%), houve queda nos preços do óleo diesel (-2,76%), do gás veicular (-0,44%) e da gasolina (-0,21%). Por outro lado, o etanol subiu 3,62%.
Ainda em Transportes, as tarifas de metrô (+1,97%) sofreram reajuste de 6,15% no Rio de Janeiro (5,67%), a partir do dia 12 de abril. A alta de 2,71% em ônibus urbano deve-se aos reajustes de 33,3% em Belo Horizonte (24%), a partir de 23 de abril, e de 15,75% em Fortaleza (1,38%), a partir de 19 de março.
Habitação
Com destaque para a alta de 0,5% do valor das contas de energia elétrica residencial (0,51%), o grupo de habitação apresentou taxa de 0,43% no mês. O movimento é guiado pelos reajustes aplicados em três áreas de abrangência do índice: em Salvador (+5,8%), Fortaleza (+2,2%), e Recife (+0,05%).
A alta de 1,24% na taxa de água e esgoto pode ser entendida pelos reajustes aplicados em três áreas: de 7,02% em Goiânia, 6,31% em Recife e de 1,79% em São Paulo.
Já a variação de gás encanado (0,83%) é explicada pela apropriação residual do reajuste tarifário e pela mudança na forma de cobrança em Curitiba (+6,8%), a partir de 1º de fevereiro, e que não havia sido incorporada no IPCA-15 dos últimos meses. Além disso, houve redução tarifária de 0,59% no Rio de Janeiro (-0,27%), a partir de 1º de maio.
Fonte: R7
Com a desaceleração, o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) acumula alta de 3,12% no acumulado dos últimos 12 meses, resultado abaixo da meta pré-estipulada pelo governo para o ano.
Como os dados do índice são coletados até o dia 15, eles ainda não refletem a decisão da Petrobras de diminuir os preços cobrados pela gasolina, o diesel e o gás de cozinha nas refinarias do Brasil. A medida começou a valer justamente no último dia 16.
No mês, as maiores influências para a alta dos preços partiram do grupo de alimentação e bebidas em domicílio (+1,02%), com a disparada de 6% no valor do leite longa vida, item responsável pelo maior impacto positivo do indicador em maio.
Também pesaram contra o bolso das famílias a variação nos preços do tomate (+18,8%), da batata-inglesa (+6,6%) e do queijo (+2,4%). No lado das quedas, os destaques foram o óleo de soja (-4,13%) e as frutas (-1,52%).
Já o campo da alimentação fora do domicílio ganhou ritmo ao subir 0,55%, após alta de 0,73% em abril. O lanche avançou de 0,82% em abril para 1,08% em maio, enquanto a refeição (+0,46%) registrou resultado inferior ao do mês anterior (+0,52%).
Transportes
Em abril, o grupo de transportes apresentou deflação de 0,04%, variação negativa puxada pela queda de 17,26% nos preços das passagens aéreas, maior influência negativa do mês, após alta de 11,96% em abril.
Entre os combustíveis (+0,12%), houve queda nos preços do óleo diesel (-2,76%), do gás veicular (-0,44%) e da gasolina (-0,21%). Por outro lado, o etanol subiu 3,62%.
Ainda em Transportes, as tarifas de metrô (+1,97%) sofreram reajuste de 6,15% no Rio de Janeiro (5,67%), a partir do dia 12 de abril. A alta de 2,71% em ônibus urbano deve-se aos reajustes de 33,3% em Belo Horizonte (24%), a partir de 23 de abril, e de 15,75% em Fortaleza (1,38%), a partir de 19 de março.
Habitação
Com destaque para a alta de 0,5% do valor das contas de energia elétrica residencial (0,51%), o grupo de habitação apresentou taxa de 0,43% no mês. O movimento é guiado pelos reajustes aplicados em três áreas de abrangência do índice: em Salvador (+5,8%), Fortaleza (+2,2%), e Recife (+0,05%).
A alta de 1,24% na taxa de água e esgoto pode ser entendida pelos reajustes aplicados em três áreas: de 7,02% em Goiânia, 6,31% em Recife e de 1,79% em São Paulo.
Já a variação de gás encanado (0,83%) é explicada pela apropriação residual do reajuste tarifário e pela mudança na forma de cobrança em Curitiba (+6,8%), a partir de 1º de fevereiro, e que não havia sido incorporada no IPCA-15 dos últimos meses. Além disso, houve redução tarifária de 0,59% no Rio de Janeiro (-0,27%), a partir de 1º de maio.
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