Família da jovem busca uma acusação de homicídio doloso, afirmando que motorista estava embriagado no dia do acidente em Porto Velho. "Minha irmã foi assassinada", diz irmão
Porto Velho, RO - Está marcada para esta terça-feira (19) a audiência de instrução do advogado acusado de atropelar e matar a jovem Helem Tayná Oliveira de Araújo com uma BMW, em Porto Velho. O acidente aconteceu em novembro do ano passado e o motorista, identificado como André M.N apresentava sinais de embriaguez no momento do atropelamento.
A audiência deve acontecer de forma online e no processo do caso, o Ministério Público de Rondônia denunciou o advogado pelo crime de homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar.
No entanto o pai da jovem Helem discorda da acusação da promotoria e pede para o motorista ser julgado por homicídio doloso, quando há intenção.
"Foi um crime. O MP não está levando em conta que o acusado estava em aparente estado de embriaguez, sendo presenciado pelas testemunhas que estava no momento acidente. Consta no inquérito criminal que ele se negou a fazer o teste do bafômetro. Não foi um acidente, foi um dolo. Pessoas que estavam lá dizem que ele não conseguia ficar em pé, por isso esperamos que o MP, considere como homicídio culposo e que a justiça seja feita", desabafou o pai, Valdimar Gadelha.
O pai ainda contou ao g1 que Helem Tayná tinha 18 anos quando foi atropelada e morta. Segundo ele, sua filha sempre foi uma jovem promissora e cheia de sonhos e que antes do acidente estava totalmente focada nos vestibulares.
"Ela estava saindo do ensino médio e tinha acabado de fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com a nota que ela teve seria possível fazer a nutrição, o curso dos seus sonhos", revela o pai.
O irmão de Helem Tayná é advogado e afirmou, em entrevista à Rede Amazônica, que o motorista da BMW está vivendo normalmente.
"Caso ele estivesse sendo acusado por crime mais grave (dolo eventual), não estaria solto e exercendo suas funções de advogado. Minha irmã foi assassinada", desabafou Alexandre Oliveira.
Segundo o MP,-RO, o acusado não foi denunciado por homicídio doloso, pois não há provas atuais que colaboram para essa circunstância.
A audiência de instrução sobre o atropelamento e morte da jovem de 18 anos estava marcada para o início do mês de setembro, mas segundo a família, a mesma não aconteceu porque o acusado não foi notificado.
A família ainda está pedindo na Justiça uma indenização de R$ 900 mil. Procurada pela Rede Amazônica, a defesa do acusado diz só deve se manifestar nos autos do processo.
A audiência deve acontecer de forma online e no processo do caso, o Ministério Público de Rondônia denunciou o advogado pelo crime de homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar.
No entanto o pai da jovem Helem discorda da acusação da promotoria e pede para o motorista ser julgado por homicídio doloso, quando há intenção.
"Foi um crime. O MP não está levando em conta que o acusado estava em aparente estado de embriaguez, sendo presenciado pelas testemunhas que estava no momento acidente. Consta no inquérito criminal que ele se negou a fazer o teste do bafômetro. Não foi um acidente, foi um dolo. Pessoas que estavam lá dizem que ele não conseguia ficar em pé, por isso esperamos que o MP, considere como homicídio culposo e que a justiça seja feita", desabafou o pai, Valdimar Gadelha.
O pai ainda contou ao g1 que Helem Tayná tinha 18 anos quando foi atropelada e morta. Segundo ele, sua filha sempre foi uma jovem promissora e cheia de sonhos e que antes do acidente estava totalmente focada nos vestibulares.
"Ela estava saindo do ensino médio e tinha acabado de fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Com a nota que ela teve seria possível fazer a nutrição, o curso dos seus sonhos", revela o pai.
O irmão de Helem Tayná é advogado e afirmou, em entrevista à Rede Amazônica, que o motorista da BMW está vivendo normalmente.
"Caso ele estivesse sendo acusado por crime mais grave (dolo eventual), não estaria solto e exercendo suas funções de advogado. Minha irmã foi assassinada", desabafou Alexandre Oliveira.
Segundo o MP,-RO, o acusado não foi denunciado por homicídio doloso, pois não há provas atuais que colaboram para essa circunstância.
A audiência de instrução sobre o atropelamento e morte da jovem de 18 anos estava marcada para o início do mês de setembro, mas segundo a família, a mesma não aconteceu porque o acusado não foi notificado.
A família ainda está pedindo na Justiça uma indenização de R$ 900 mil. Procurada pela Rede Amazônica, a defesa do acusado diz só deve se manifestar nos autos do processo.
Relembre o caso
Advogado é preso embriagado após colidir se envolver em acidente de trânsito que causou morte de ciclista — Foto: Wanderson Caldeira / arquivo
A ciclista Helem Tayná Oliveira de Araujo, 18 anos, foi vítima de um acidente de trânsito que resultou em sua morte no dia 28 de novembro de 2022 em Porto Velho. O atropelamento da ciclista aconteceu no cruzamento das avenidas Guaporé e Imigrantes.
Quando a polícia chegou ao local, a unidade de resgate do Samu já fazia o atendimento da jovem. Na ocasião, a equipe médica constatou que a ciclista teve várias dilacerações no abdômen, virilhas e membros inferiores, o que resultou no óbito imediato.
O advogado que dirigia a BMW, identificado como André M.N, de 40 anos, foi preso com sinais de embriaguez.
Uma testemunha contou à polícia que Helem e uma carreta trafegavam lado a lado pela avenida Imigrantes, sentido Rio Madeira, e quando chegaram na rotatória, a carreta entrou mais ao centro, e a ciclista mais à direita.
Nesse instante, uma BMW que trafegava pela avenida Guaporé, sentido Calama, invadiu a rotatória e colidiu violentamente contra a bicicleta.
Devido ao impacto, Helem foi jogada para baixo da carreta. O caminhoneiro, ao perceber o acidente, freou o veículo, mas já havia passado por cima da ciclista.
Devido ao impacto, Helem foi jogada para baixo da carreta. O caminhoneiro, ao perceber o acidente, freou o veículo, mas já havia passado por cima da ciclista.
Advogado preso
Segundo boletim de ocorrência, no local do acidente a PM observou que o condutor do carro apresentava sinais de embriaguez. Ele foi convidado a realizar o teste de etilômetro, mas se recusou.Diante da ação do advogado, foi impresso um termo de recusa, onde foi descrito alguns sinais característicos de embriaguez, como odor etílico e desordem nas vestes.
Ele afirmou ter ingerido bebida alcoólica cerca de 30 minutos antes de se envolver no acidente. Diante disso, o advogado recebeu voz de prisão e foi conduzido à Central de Flagrantes para providências cabíveis. No entanto, na audiência de custódia o motorista foi liberado pela Justiça e responde em liberdade desde então.
Fonte: G1
0 Comentários