Não se iluda: é impossível no Brasil Abel ou outro técnico virarem Ferguson.

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Não se iluda: é impossível no Brasil Abel ou outro técnico virarem Ferguson.

 

Porto Velho,RO - Não são poucos os comentários que vejo de torcedores palmeirenses desejando um contrato vitalício para Abel Ferreira. "Que ele seja o nosso Ferguson!"

Sir Alex Ferguson ficou quase 30 anos à frente do Manchester United. Poderia ser também um Arsène Wenger, que comandou o Arsenal por 22 anos. Mesmo os oito anos de Jürgen Klopp no Liverpool e os sete de Pep Guardiola no Manchester City já parecem uma eternidade no nosso cenário.

Isso nunca vai acontecer aqui. E não é só pela volatilidade do futebol brasileiro e a fragilidade da nossa paciência — Klopp, por exemplo, levou três anos para levantar seu primeiro caneco no Liverpool…
O principal e insolúvel problema é que não somos o topo da prateleira. Nem financeira e muito menos de prestígio. Nenhum treinador que almeje as maiores glórias terá clubes brasileiros como meta máxima. Nem os técnicos brasileiros, aliás.

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Tite partiu do Corinthians para assumir a seleção e, ao sair dela, esperou até onde deu uma proposta internacional antes de assinar com o Flamengo.

Não tenho dúvida de que Fernando Diniz deixaria o Fluminense em dois minutos se a CBF formalizasse o desejo de tê-lo em definitivo. O mesmo valeria para Renato Gaúcho, apesar de sua relação umbilical com o Grêmio.
Tite partiu do Corinthians para assumir a seleção e, ao sair dela, esperou até onde deu uma proposta internacional antes de assinar com o Flamengo.

Não tenho dúvida de que Fernando Diniz deixaria o Fluminense em dois minutos se a CBF formalizasse o desejo de tê-lo em definitivo. O mesmo valeria para Renato Gaúcho, apesar de sua relação umbilical com o Grêmio.

Abel pode sair do Palmeiras por dinheiro ou por ambição profissional. Mas sairá. Para alçar voos que os céus brasileiros não permitem.

O que nos resta é aproveitar os melhores técnicos enquanto dá e os melhores jogadores enquanto não completam 18 anos.


Já era impossível competir com a Europa, aí vem o Sauditão e o Qatarzão… 

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