Prefeitura constatou irregularidades nos cadastros de alguns moradoresPorto Velho, RO - A Prefeitura de Porto Velho, representada pelo titular da Secretaria Municipal de Assistência e Família (Semasf), Claudi Rocha, e pelo subsecretário-geral de Governo, Devanildo Santana, se reuniu nesta quarta-feira (6) com moradores da Vila Princesa.
A reunião tratou sobre o ‘Mãos Dadas’, benefício eventual por situação de vulnerabilidade temporária destinado às famílias de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis da comunidade Vila Princesa. O pagamento do benefício ainda não foi feito pela Prefeitura, devido a irregularidades constatadas nos cadastros de alguns moradores.
Durante o encontro, o secretário da Semasf assegurou que o pagamento será feito até sexta-feira (8).
MÃOS DADAS
O auxílio foi assegurado por meio da Lei Complementar Nº 984, de 31 de agosto de 2023, para ser concedido pela Prefeitura no período de até seis meses, podendo ser prorrogado por igual período, no valor de R$ 1 mil mensais. Ao todo, 160 famílias estão cadastradas para receber o benefício. Outras 16 estão sendo avaliadas.
ATERRO SANITÁRIO
Desde novembro, Porto Velho passou a destinar os resíduos sólidos produzidos em residências, comércio, empresas e indústrias para o aterro sanitário Ecoparque Porto Velho, resolvendo um problema histórico do município.
A adesão ao modelo de aterro sanitário traz uma série de benefícios ambientais, sociais, financeiros e à saúde da população. Antes, com a operação na Vila Princesa, um lixão a céu aberto, uma das consequências era o chorume, líquido gerado pela decomposição dos resíduos sólidos, poluindo o meio ambiente, o solo e lençóis freáticos.
A adesão ao novo modelo também traz benefícios sociais, pois permite condições de trabalho mais dignas aos catadores, uma vez que o aterro sanitário acaba estimulando a coleta seletiva por parte da população. Os benefícios também se estendem à área da saúde. Estudos comprovam que a água contaminada é um dos principais causadores de enfermidades, como hepatite, cólera e a diarreia, com esta última acometendo principalmente o público infantil.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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