Barco Saúde atracado no distrito de Nazaré para atendimento aos ribeirinhos
Porto Velho, RO - A bordo na expedição do Barco Saúde Dr. Floriano Riva Filho, da Prefeitura de Porto Velho, segue uma equipe da Divisão de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). Profissionais que, através da vacina, têm a missão de garantir à população ribeirinha às margens do rio Madeira, proteção contra doenças.
A imunização é presença obrigatória nas viagens do barco saúde. Nessa, a equipe é formada por seis pessoas, cujo trabalho é realizado em duas frentes. Conforme a necessidade, uma equipe permanece na unidade de saúde do distrito onde o barco atraca, a outra atua de maneira itinerante para que as vacinas cheguem ao maior número de pessoas.
VACINA NA LOCALIDADE
A Semusa mantém unidades de saúde em todos os distritos do baixo Madeira, que disponibiliza os atendimentos básicos à população, inclusive a vacina. Com a chegada da embarcação, esses serviços são ampliados para atender o maior número de pacientes num curto período. Daí a necessidade de reforçar o trabalho da imunização, com as equipes que viajam a bordo.
Um dos pontos onde a equipe desembarcou foi na Reserva Extrativista Lago do Cuniã
A imunização é presença obrigatória nas viagens do barco saúde. Nessa, a equipe é formada por seis pessoas, cujo trabalho é realizado em duas frentes. Conforme a necessidade, uma equipe permanece na unidade de saúde do distrito onde o barco atraca, a outra atua de maneira itinerante para que as vacinas cheguem ao maior número de pessoas.
VACINA NA LOCALIDADE
A Semusa mantém unidades de saúde em todos os distritos do baixo Madeira, que disponibiliza os atendimentos básicos à população, inclusive a vacina. Com a chegada da embarcação, esses serviços são ampliados para atender o maior número de pacientes num curto período. Daí a necessidade de reforçar o trabalho da imunização, com as equipes que viajam a bordo.
Um dos pontos onde a equipe desembarcou foi na Reserva Extrativista Lago do Cuniã
Bruna Estefani da Silva, 22 anos, viajou cerca de uma hora numa canoa com motor estilo rabeta, da comunidade Conceição da Galera até o distrito de Nazaré. Ela, o marido e as três filhas do casal iniciaram os atendimentos da sala de vacina da unidade de saúde.
“Lá na comunidade não tem unidade de saúde e nem sempre eu consigo vir aqui em Nazaré, por muitos motivos. Então, a gente espera uma oportunidade dessa, para fazer tudo o que precisa. Depois de vacinar, vamos consultar com o pediatra para as crianças, meu marido vai ao ortopedista e eu na consulta feminina. É muito importante esse apoio aqui na comunidade, ajuda muito”, destaca Bruna.
VACINA ITINERANTE
Devido às peculiaridades da região ribeirinha e a dificuldade de deslocamento, os vacinadores levam as doses de esperança às comunidades onde o barco saúde não atraca, e são cerca de 12 ao longo do baixo Madeira.
Vacinação ocorreu no Posto de Saúde no Lago do Cuniã
“Lá na comunidade não tem unidade de saúde e nem sempre eu consigo vir aqui em Nazaré, por muitos motivos. Então, a gente espera uma oportunidade dessa, para fazer tudo o que precisa. Depois de vacinar, vamos consultar com o pediatra para as crianças, meu marido vai ao ortopedista e eu na consulta feminina. É muito importante esse apoio aqui na comunidade, ajuda muito”, destaca Bruna.
VACINA ITINERANTE
Devido às peculiaridades da região ribeirinha e a dificuldade de deslocamento, os vacinadores levam as doses de esperança às comunidades onde o barco saúde não atraca, e são cerca de 12 ao longo do baixo Madeira.
Vacinação ocorreu no Posto de Saúde no Lago do Cuniã
Transportados de voadeira, os profissionais desembarcam nos vilarejos com caixas térmicas carregadas com 19 tipos de vacinas para todos os públicos. Nesse trabalho, geralmente utilizam um espaço comum, cedido pela vizinhança, e contam com a ajuda de populares para avisar a todos que a vacina chegou.
Um dos pontos onde a equipe desembarcou foi na Reserva Extrativista Lago do Cuniã, viagem de aproximadamente uma hora e meia de barco de voadeira (barco de metal com motor de popa), partindo do distrito de Nazaré, onde o barco saúde permaneceu atracado.
No Lago do Cuniã, a vacinação ocorreu no Posto de Saúde, e também nas residências de acamados ou pessoas com dificuldade de locomoção, como o casal João da Silva e Maria Madalena, ambos com mais de 70 anos.
João aguardava ansioso a visita, de banho tomado e até perfumado para receber a vacina. Com 77 anos e problema na coluna, não consegue mais subir e descer o barranco para se deslocar de casa. "Graças a Deus que eles vêm nos vacinar, se não fosse isso a gente ficaria desassistido. Sem condições de sair de casa, como faz"?
Além das visitas domiciliares, os vacinadores também levam a imunização para as escolas, uma oportunidade para que as crianças, adolescentes, jovens e o corpo técnico educacional, sejam protegidos.
Vacinadora Arlene, com 28 anos de serviço prestado na rede municipal de saúde
Um dos pontos onde a equipe desembarcou foi na Reserva Extrativista Lago do Cuniã, viagem de aproximadamente uma hora e meia de barco de voadeira (barco de metal com motor de popa), partindo do distrito de Nazaré, onde o barco saúde permaneceu atracado.
No Lago do Cuniã, a vacinação ocorreu no Posto de Saúde, e também nas residências de acamados ou pessoas com dificuldade de locomoção, como o casal João da Silva e Maria Madalena, ambos com mais de 70 anos.
João aguardava ansioso a visita, de banho tomado e até perfumado para receber a vacina. Com 77 anos e problema na coluna, não consegue mais subir e descer o barranco para se deslocar de casa. "Graças a Deus que eles vêm nos vacinar, se não fosse isso a gente ficaria desassistido. Sem condições de sair de casa, como faz"?
Além das visitas domiciliares, os vacinadores também levam a imunização para as escolas, uma oportunidade para que as crianças, adolescentes, jovens e o corpo técnico educacional, sejam protegidos.
Vacinadora Arlene, com 28 anos de serviço prestado na rede municipal de saúde
VOCAÇÃO
Entre os profissionais da imunização é unânime o sentimento de que vacinar é muito mais do que uma profissão, é um chamado, uma verdadeira vocação. Trabalho, árduo e exaustivo, embaixo de sol e chuva, poeira ou lama, atuam como mensageiros de cuidado, agentes de transformação nas comunidades mais remotas e vulneráveis.
Nesta equipe, vai Arlene José Pedroza, vacinadora com 28 anos de serviço prestado na rede municipal de saúde e veterana da vacinação itinerante, no barco saúde e também em outras missões por terra. Para ela, cada dose aplicada é um gesto de amor e compromisso com o bem-estar coletivo, uma promessa de futuro mais saudável para todos.
“Eu amo trabalhar com vacinas e, por fazer isso há muito tempo, adquiri uma boa experiência, principalmente com crianças. É gratificante saber que, através do meu trabalho, estou protegendo a saúde das pessoas, principalmente idosos, crianças e os ribeirinhos, que enfrentam dificuldades para acessar os cuidados de saúde”, compartilha a vacinadora.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Entre os profissionais da imunização é unânime o sentimento de que vacinar é muito mais do que uma profissão, é um chamado, uma verdadeira vocação. Trabalho, árduo e exaustivo, embaixo de sol e chuva, poeira ou lama, atuam como mensageiros de cuidado, agentes de transformação nas comunidades mais remotas e vulneráveis.
Nesta equipe, vai Arlene José Pedroza, vacinadora com 28 anos de serviço prestado na rede municipal de saúde e veterana da vacinação itinerante, no barco saúde e também em outras missões por terra. Para ela, cada dose aplicada é um gesto de amor e compromisso com o bem-estar coletivo, uma promessa de futuro mais saudável para todos.
“Eu amo trabalhar com vacinas e, por fazer isso há muito tempo, adquiri uma boa experiência, principalmente com crianças. É gratificante saber que, através do meu trabalho, estou protegendo a saúde das pessoas, principalmente idosos, crianças e os ribeirinhos, que enfrentam dificuldades para acessar os cuidados de saúde”, compartilha a vacinadora.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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