Porto Velho, RO - A Superterça nos EUA decorreu sem grandes surpresas, com uma vitória esmagadora para Joe Biden e Donald Trump. Ambos os candidatos venceram em 14 dos 15 estados que foram às urnas.
Os resultados consolidam a perspectiva de um novo duelo entre Trump e Biden nas eleições presidenciais dos EUA, que ocorrem em novembro. Milhões de norte-americanos foram chamados a participar da Superterça para escolher os futuros candidatos - republicano e democrata - às eleições presidenciais, a 5 de novembro.Tradicionalmente, a Superterça é considerada um ponto de virada na corrida presidencial, uma vez que são nomeados mais de um terço dos delegados necessários para a indicação dos dois candidatos presidenciais.
No entanto, neste ano as primárias ocorreram sem grandes surpresas e ambas as nomeações estão praticamente fechadas, após a vitória esmagadora de Donald Trump e Joe Biden.
O candidato republicano ganhou em 14 dos 15 estados participantes. A sua rival republicana, Nikki Haley, venceu apenas no estado de Vermont.
Do lado dos democratas, Joe Biden não enfrenta forte oposição e foi declarado vencedor em 14 estados. O atual presidente perdeu a corrida apenas no território Samoa Americana, um pequeno território dos EUA no sul do oceano Pacífico, para o candidato até então desconhecido Jason Palmer.
Com estes resultados, fica praticamente assegurado que Trump e Biden irão se enfrentar novamente. A confirmar-se, esta será a primeira disputa presidencial repetida nos EUA desde 1956 – um cenário que não agrada à maioria dos norte-americanos. As sondagens mostram que tanto Biden como Trump têm baixos índices de aprovação entre os eleitores.
Acusações
Os dois políticos já reagiram aos resultados das primárias desta terça-feira (5), trocando acusações.
Em um discurso de vitória na sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida, Trump concentrou-se nas políticas de imigração de Biden e apelidou-o de “o pior presidente” da história dos EUA.
“As nossas cidades estão sendo invadidas pela criminalidade dos migrantes”, disse o ex-presidente. "Querem fronteiras abertas e as fronteiras abertas vão destruir o nosso país. Precisamos de fronteiras e precisamos de eleições livres e justas", acrescentou.
Trump saudou ainda a “noite maravilhosa, um dia incrível” e não fez nenhuma referência à sua adversária Nikki Haley.
"Se chama Superterça por uma razão e tem sido grande. Nunca houve um resultado mais conclusivo. Foram um dia e uma noite incríveis", disse o ex-presidente.
Já Joe Biden voltou a classificar Trump como “uma ameaça à democracia norte-americana”, acusando-o de estar “focado na sua própria vingança e não no povo americano”.
"Ele está determinado a destruir nossa democracia e a retirar direitos fundamentais como a capacidade das mulheres de tomarem as próprias decisões em matéria de cuidados de saúde", disse Biden.
"Os resultados desta noite deixam ao povo americano uma escolha clara: vamos continuar a avançar ou vamos permitir que Donald Trump nos arraste para trás, para o caos, a divisão e a escuridão que definiram o seu mandato?", questionou o presidente norte-americano no seu discurso.
"Se Donald Trump regressar à Casa Branca, todo este progresso está em risco. Ele é movido por ressentimento e rancor", avisou Biden.
Os dois políticos já reagiram aos resultados das primárias desta terça-feira (5), trocando acusações.
Em um discurso de vitória na sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida, Trump concentrou-se nas políticas de imigração de Biden e apelidou-o de “o pior presidente” da história dos EUA.
“As nossas cidades estão sendo invadidas pela criminalidade dos migrantes”, disse o ex-presidente. "Querem fronteiras abertas e as fronteiras abertas vão destruir o nosso país. Precisamos de fronteiras e precisamos de eleições livres e justas", acrescentou.
Trump saudou ainda a “noite maravilhosa, um dia incrível” e não fez nenhuma referência à sua adversária Nikki Haley.
"Se chama Superterça por uma razão e tem sido grande. Nunca houve um resultado mais conclusivo. Foram um dia e uma noite incríveis", disse o ex-presidente.
Já Joe Biden voltou a classificar Trump como “uma ameaça à democracia norte-americana”, acusando-o de estar “focado na sua própria vingança e não no povo americano”.
"Ele está determinado a destruir nossa democracia e a retirar direitos fundamentais como a capacidade das mulheres de tomarem as próprias decisões em matéria de cuidados de saúde", disse Biden.
"Os resultados desta noite deixam ao povo americano uma escolha clara: vamos continuar a avançar ou vamos permitir que Donald Trump nos arraste para trás, para o caos, a divisão e a escuridão que definiram o seu mandato?", questionou o presidente norte-americano no seu discurso.
"Se Donald Trump regressar à Casa Branca, todo este progresso está em risco. Ele é movido por ressentimento e rancor", avisou Biden.
Fonte: Agência Brasil
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