Projeto de Turismo de Base Comunitária no Lago do Cuniã avança para 5ª etapa

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Projeto de Turismo de Base Comunitária no Lago do Cuniã avança para 5ª etapa

Reserva Extrativista do Lago do Cuniã será mais um atrativo turístico de Porto Velho

Porto Velho, RO - Com o objetivo de avançar no plano de ação de desenvolvimento do Turismo Comunitário no baixo Madeira, a primeira comitiva de 2024 para a Reserva Extrativista Lago do Cuniã aconteceu no início de abril de 2024. O projeto é parte fundamental para o desenvolvimento do turismo em Porto Velho, capitaneado pela Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur), em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir).

A Semdestur possui a campanha turística “O Melhor de PVH - Terra de Bravos Pioneiros”, que conta com quatro rotas e 17 circuitos turísticos, e a Reserva Extrativista do Lago do Cuniã será mais um atrativo turístico de Porto Velho, pela preservação de sua rica fauna e flora, além de tradições, gastronomia e receptividade da comunidade do baixo Madeira.

Reunião aconteceu na Escola Municipal Francisco Braga

Na missão de abril, docentes e alunos da Unir deram continuidade ao estudo de capacidade de carga, que avalia o fluxo adequado de turistas nos núcleos comunitários na Resex Lago do Cuniã. O Sebrae Rondônia esteve nessa etapa como peça importante para catalisar informações e necessidades para impulsionar o empreendedorismo local.

O ICMBio, ator fundamental nesse movimento, se fez mais uma vez presente dando todo suporte logístico e técnico para a ação, que contou com uma reunião com moradores e integrantes do Projeto Juventude Extrativista Lago do Cuniã, na Escola Municipal Francisco Braga. A troca com os moradores possibilita a atualização dos cronogramas das ações realizadas e levantamento de demandas das comunidades.

Técnicas da Semdestur avaliaram novas ofertas turísticas para o processo de formatação ao receptivo turístico comunitário, levando em consideração que, no período de inverno amazônico, os rios estão cheios. Durante o inverno amazônico, o avistamento de animais é mais limitado, mas não compromete o encantamento proporcionado pela natureza rica e pela condução feita pelos experientes moradores locais. Todo o cuidado com a biodiversidade da reserva é levado em consideração na prática do turismo de base comunitária, que será implantada aos poucos, respeitando e valorizando, também, a comunidade beradeira.

Novas experiências turísticas estão sendo estudadas

Novas experiências turísticas estão sendo estudadas, agregando valor ao local, que possui inúmeros encantos naturais. Num futuro próximo, turistas do Brasil e do mundo poderão conhecer uma Floresta Amazônica real, intocada, cheia de mistérios e de belezas exuberantes.

A missão que estuda o turismo de base comunitária encontra nos moradores, seus verdadeiros guias. Durante a missão, em passagem pelo Núcleo Araçá, o grupo técnico teve a experiência com os frutos da Amazônia, o açaí, com demonstração desde a extração dos cachos, o processo de debulhar com todos os presentes, até as fases de higienização, e fase final de processamento do produto para embalagem e venda. Os núcleos Silva Lopes e Neves também foram visitados, tendo como destaques as trilhas ecológicas que os conectam.

Para a secretária da Semdestur, Glayce Bezerra, o turismo de base comunitária é construído em conjunto entre instituições e comunidades, o que é fundamental para um processo assertivo de desenvolvimento econômico ao baixo Madeira.

Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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