Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira

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Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira

O trecho entre o Porto de Porto Velho até a região do Chuelo apresentou uma grande quantidade de barcaças estacionadas

Porto Velho, RO - Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph) sobrevoou um trecho do rio até a região do Chuelo, em um helicóptero da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), na quarta-feira (23). Os chamados pontos críticos, como bancos de areia e pedrais, se multiplicaram com a crise hídrica e muitas embarcações encalharam ou pararam, impossibilitadas de passar.

“A situação no Rio Madeira tem sido uma das mais severas já enfrentadas, e nosso compromisso é buscar soluções, tanto emergenciais quanto de longo prazo para mitigar os impactos dessa crise hídrica. O reconhecimento dos pontos críticos, é uma etapa essencial para entender os obstáculos que nossas embarcações enfrentam diariamente”, pontuou o diretor presidente da Soph, Fernando Parente.

Durante os últimos três meses, o Rio Madeira atingiu as menores cotas desde o início do monitoramento em 1967, atingindo a marca de 19 cm em seu momento mais crítico. Desse modo, as rotas de escoamento de Porto Velho – Itacoatiara, Porto Velho – Manaus e Porto Velho – Santarém, foram amplamente afetadas, e diversas empresas diminuíram ou paralisaram suas atividades devido à dificuldade da travessia.

Mediante as circunstâncias, a situação começa a apresentar sinais de melhora, com medições entre 80 cm e 1 metro. Nas próximas semanas, a expectativa é que as condições de navegação retornem gradualmente à normalidade. Segundo prognóstico do Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Rio Madeira, cujos dados são provenientes da Rede Hidrometeorológica Nacional de responsabilidade da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Há um início de recuperação do nível do Rio Madeira, mas a tendência é que, em Porto Velho, a cota se mantenha abaixo de 3,0 metros até a primeira quinzena de novembro.

Ao passo que os impactos no setor portuário se evidenciaram, a Soph se articulou com outros órgãos e entidades privadas para possibilitar a troca de informações e criar soluções de curto a longo prazo. Desde o ano passado, representantes da Soph participam do comitê de crise hídrica, instituído pelo governo de Rondônia.

AÇÕES DE COOPERAÇÃO

Recentemente, o diretor-presidente visitou os portos da região para criar um panorama das necessidades urgentes dos operadores. Com base nas informações coletadas, um relatório foi produzido e repassado ao governo do estado.

Em paralelo, a Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia criou, também, o Grupo de Trabalho Navega Rondônia, em colaboração com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Marinha do Brasil, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Federação Nacional das Empresas de Navegação (Fenavega). O grupo tem como objetivo coordenar ações contínuas, integrando informações e esforços não apenas em situações de seca, mas também em questões de segurança e operação portuária.

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