Senado quer discutir mudanças no atual sistema em 2025
Senado quer discutir mudanças no atual sistema em 2025 • Saulo Cruz/Agência Senado
Porto Velho, RO - O debate sobre a reforma do sistema eleitoral se transformou em uma nova queda de braço entre PT e PL.
O partido de Jair Bolsonaro apoia a aprovação de proposta que acaba com a reeleição para cargos do Poder Executivo a partir de 2030.
A iniciativa tem o apoio de partidos também de centro e a simpatia de governadores como Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul).
A proposta que estabelece um mandato de cinco anos, sem a possibilidade de uma candidatura para um mandato consecutivo, foi uma das bandeiras do atual presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A proposta não chegou ao plenário, mas tem a simpatia do favorito para comandar a Casa Legislativa em 2025, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
No Congresso, há uma série de medidas que estabelecem o fim da reeleição. Uma delas é de autoria do senador Jorge Kajuru (PSB-GO).
A proposta tramita na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). A ideia é de que a nova regra não seja válida para quem já ocupa o cargo, mas apenas para futuros políticos eleitos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já manifestou em conversas com senadores aliados que é contra o fim da reeleição no país.
Por outro lado, o PT defende mudanças na legislação eleitoral, entre elas a adoção do voto em lista e também mudança na votação ao Senado.
Um projeto de autoria do líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (PT-AP), por exemplo, propõe a mudança na eleição para a Casa Legislativa.
Hoje, a cada oito anos, o eleitorado vota em dois candidatos ao Senado Federal. A iniciativa estabelece a votação em apenas um candidato, não mais em dois.
Os partidos de oposição são contrários à iniciativa, ainda mais com a previsão de sua validade ocorrer já para o processo eleitoral de 2026.
Isso porque o PL planeja lançar dobradinhas da direita em 2026 na tentativa de fazer a maior bancada do Senado Federal.
Fonte: CNN Brasil
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