Trabalhadores avulsos do Porto de Porto Velho recebem última remessa emergencial de cestas básicas

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Trabalhadores avulsos do Porto de Porto Velho recebem última remessa emergencial de cestas básicas

Foram entregues 384 cestas básicas no total, e 128 famílias foram atendidas em um período de três meses

Porto Velho, RO - O governo de Rondônia concluiu a entrega da terceira e última remessa de cestas básicas destinadas aos Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs) do Porto de Porto Velho. A ação, que ocorreu na quinta-feira (19), é parte de um pacote emergencial do governo do estado, que mitiga os efeitos da crise hídrica, refletindo o compromisso da Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas) em beneficiar os trabalhadores impactados pela estiagem severa, que paralisou as operações no Rio Madeira por quase três meses.

As cestas básicas contêm itens como arroz, feijão, óleo, farinha e outros gêneros alimentícios essenciais, representando um suporte fundamental em momentos de vulnerabilidade econômica. Foram entregues 384 cestas básicas no total, e 128 famílias foram atendidas em um período de três meses. Desta vez, também foi entregue um kit higiene que contém itens como sabonetes, shampoo, desodorante e protetor solar.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, enfatizou a importância da iniciativa e reafirmou o compromisso do estado com a população. “Essa entrega demonstra que estamos atentos às necessidades de quem move a economia do estado. Os Trabalhadores Portuários Avulsos enfrentaram um período difícil, mas com as ações emergenciais e a retomada das atividades no Porto, estamos prontos para seguir em frente. Rondônia cresce quando cada trabalhador é valorizado e incentivado.”

“Essa cesta básica vem em uma boa hora, graças a Deus! Está ajudando bastante a gente, porque o serviço está voltando agora, devagar. Eu tenho família e todo mundo precisa desses mantimentos”. O relato é de Manoel Socorro Torres, Trabalhador Portuário Avulso, que trabalha no Porto de Porto Velho, há 27 anos. Chefe de uma família de seis pessoas, o trabalhador viu o pão ficar escasso na mesa após um período de inatividade de, aproximadamente, 90 dias em razão da crise hídrica. A entrega pontual de três cestas básicas amenizou o problema.

SOLIDARIEDADE
 
Cestas básicas contêm itens como arroz, feijão, óleo, farinha e outros gêneros alimentícios essenciais

Além de seu Manoel, outros 127 TPAs encontraram-se na mesma situação. Muitos desses trabalhadores enfrentaram dificuldades financeiras severas durante os quase três meses de paralisação das atividades no Porto. A entrega das cestas básicas foi vista como um gesto de solidariedade e apoio que trouxe alívio imediato para essas famílias, garantindo que tivessem acesso a alimentos básicos durante o período mais crítico.

A gerente da Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade, Gláucia do Nascimento Prado, responsável pelo Serviço de Calamidade Pública e Emergência da Seas, reforçou que, a política de assistência social tem sempre o escopo de garantir direitos. “Um dos direitos é segurança alimentar. Algumas famílias que, normalmente, não estão em situação de vulnerabilidade social, nessas situações acabam necessitando de assistência. E essas famílias não tinham recursos para o básico. E quando o município não consegue atender a essa demanda, o estado tem esse compromisso de garantir a segurança alimentar dessas famílias”, pontuou.

ATIVIDADES RETOMADAS

A recente alta no nível do Rio Madeira permitiu a retomada das operações no Porto de Porto Velho. Após semanas de incertezas causadas pela baixa histórica das águas, que comprometeu a logística fluvial e a geração de renda para os trabalhadores, o cenário é de estabilidade.

O diretor-presidente da Sociedade dos Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph) evidenciou a relevância da iniciativa para apoiar os Trabalhadores Portuários Avulsos durante o período de crise e comemorou o retorno das atividades. “O Porto de Porto Velho é vital para a economia do estado, e nós nos empenhamos em garantir que os trabalhadores tivessem o suporte do governo do estado para enfrentar as dificuldades. Com o nível do Rio Madeira normalizado, retomamos nossa trajetória de crescimento.”

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