No acumulado do ano passado, a inflação oficial teve alta de 4,83%, ultrapassando o teto da meta estabelecida pelo governo — 4,5%
Transporte por aplicativo teve alta de 9,97% em 2024Helena Pontes/Agência IBGE Notícias
Porto Velho, RO - A inflação oficial do país fechou 2024 em 4,83%, ultrapassando o teto da meta de 4,5% estabelecida pelo governo. Os números mostram que os preços não deram alívio ao bolso do consumidor. O abacate foi o produto que exerceu a maior alta no acumulado do ano passado (174,67%). Na lista, itens como etanol, transporte por aplicativo e a carne também pesaram nas contas dos brasileiros.
No acumulado de 2024, o grupo alimentação e bebidas teve a maior variação (7,69%). As frutas (12,12%) ficaram no topo do ranking de vilões da inflação. Além do abacate, a laranja-lima (91,03%), tangerina (74,24%) e laranja-pêra (48,33%) também registraram aumento.
Outros responsáveis pela aceleração da inflação nesta categoria foram o limão (28,29%), a banana-maçã (16,95%), a laranja-baía (13,2%) e a maçã (11,41%).
Outro subitem em destaque foi o café moído, que exerceu o quarto maior impacto individual sobre a inflação do ano passado e teve alta de 39,6% no acumulado do ano.
Veja alguns destaques de itens que ficaram mais caros em 12 mesesLuce Costa/Arte R7
A carne é um dos itens que mais pesou para o consumidor em 2024. No acumulado do ano, o grupo teve alta de 20,84%. Entre os destaques, estão o acém e o patinho, com altas de 25,24% e 24,13%, respectivamente. Queridinhas dos brasileiros, a alcatra (21,13%) e a picanha (8,74%) também encareceram, assim como a carne de porco e o contrafilé, ambas com alta de 20,06%.
Aumento do preço dos combustíveis
O preço dos combustíveis para veículos também ficou mais caro em 2024. O grupo teve aumento de 10,09% no acumulado dos últimos 12 meses, com destaque para as altas do etanol (17,58%), gasolina (9,71%) e gás veicular (7,66%). O óleo diesel ficou 0,66% mais caro.
Veja o vídeo abaixo:
O preço dos combustíveis para veículos também ficou mais caro em 2024. O grupo teve aumento de 10,09% no acumulado dos últimos 12 meses, com destaque para as altas do etanol (17,58%), gasolina (9,71%) e gás veicular (7,66%). O óleo diesel ficou 0,66% mais caro.
Veja o vídeo abaixo:
Aluguel de veículos e metrô em alta
O preço do aluguel de veículos foi outro item que ficou menos acessível. No período dos últimos 12 meses, a alta foi de 16,59%. O grupo “veículo próprio”, do qual ele faz parte, teve alta de 1,93%.
A tarifa de metrô também ficou mais cara. O item teve aumento de 10,76% nos últimos 12 meses.
O grupo transporte público, do qual ele faz parte, no entanto, teve queda de 3,89%. Outros itens desse segmento que encareceram, assim como a tarifa de metrô e transporte por aplicativo, foram ônibus interestadual (9,03%), ônibus intermunicipal (6,99%) e transporte escolar (6,82%) e trem (4,95%).
Streaming e transporte por aplicativo
Os serviços de streaming também tiveram alta nos preços repassados aos assinantes que querem ter acesso aos benefícios oferecidos pelas plataformas. No ano passado, a inflação do setor chegou a 10,88%.
Os preços do transporte por aplicativo também pesaram no bolso do consumidor. A inflação do setor atingiu 9,97% no acumulado dos últimos 12 meses.
Os serviços de streaming também tiveram alta nos preços repassados aos assinantes que querem ter acesso aos benefícios oferecidos pelas plataformas. No ano passado, a inflação do setor chegou a 10,88%.
Os preços do transporte por aplicativo também pesaram no bolso do consumidor. A inflação do setor atingiu 9,97% no acumulado dos últimos 12 meses.
Aluguel e condomínio mais caros
Os preços da moradia também não estão dando alívio aos consumidores. Durante o ano, o aluguel residencial ficou 3,45% mais caro. O condomínio, por sua vez, teve alta de 6,25%.
O R7 já havia mostrado que o IGP-M (Índice Nacional de Preços – Mercado), indicador responsável pelo reajuste da maior parte dos contratos de aluguel no Brasil, acumula alta de 6,54% nos últimos 12 meses.
O inquilino deve estar atento ao indicador de reajuste que está no contrato de locação, porque, depois da pandemia da Covid-19, muitas negociações passaram a usar a inflação como indexador nos novos contratos.
Os preços da moradia também não estão dando alívio aos consumidores. Durante o ano, o aluguel residencial ficou 3,45% mais caro. O condomínio, por sua vez, teve alta de 6,25%.
O R7 já havia mostrado que o IGP-M (Índice Nacional de Preços – Mercado), indicador responsável pelo reajuste da maior parte dos contratos de aluguel no Brasil, acumula alta de 6,54% nos últimos 12 meses.
O inquilino deve estar atento ao indicador de reajuste que está no contrato de locação, porque, depois da pandemia da Covid-19, muitas negociações passaram a usar a inflação como indexador nos novos contratos.
Plano de saúde
O plano de saúde subiu 7,87% em 12 meses. Outros itens do segmento de saúde, como exames laboratoriais (6,06%), hospitalização e cirurgia (6,35%) e exames de imagem (4,86%), também encareceram no ano.
O plano de saúde subiu 7,87% em 12 meses. Outros itens do segmento de saúde, como exames laboratoriais (6,06%), hospitalização e cirurgia (6,35%) e exames de imagem (4,86%), também encareceram no ano.
Fonte: R7
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